
Após décadas de espera e de promessas não compridas, Várzea Grande finalmente vai possuir o seu próprio Centro Especializado de Hematologia e Hemoterapia (Hemocentro). A projeção da prefeita Flávia Moretti é de que seja inaugurado em setembro e passe a funcionar imediatamente.
A obra foi fiscalizada pela prefeita Flávia Moretti, com o deputado Doutor João (MDB) e a secretária Municipal de Saúde, Deise Bocalon Maia, na Avenida Vereador Jorge Witzak – Manga, na manhã desta terça-feira.
A primeira vez em que a obra do Hemocentro teve destaque e até cerimônia de lançamento, em gestão anterior, foi na década de 1980. Porém, no local, passou a funcionar o antigo Complexo de Saúde Lola Paz – popular Postão – sem estrutura adequada para o Hemocentro.
A prefeita observou que o Hemocentro Municipal está nobairro da Manga (Cristo Rei), por questão geopolítica. “A dificuldade foi decidir onde instalar, e os técnicos escolheram o Cristo Rei por ser estratégico. Aqui temos duas pontes que ligam Várzea Grande e Cuiabá. Então os cuiabanos vão poder atravessar a ponte e vir doar sangue em Várzea Grande”, afirmou Flávia, para a reportagem do Cuiabano News.
Flávia Moretti dirigiu um agradecimento especial ao deputado João José de Matos, primeiro secretário da Assembleia Legislativa, por destinar R$ 500 mil, em emenda parlamentar, de forma a assegurar a viabilidade da obra. “É do conhecimento de todos que, com recursos próprios, não teríamos condições de tocar o empreendimento. E, com a parceria do Doutor João, a projeção de que vamos inaugurar em setembro”, afiançou ela.
Doutor João destacou que parcela considerável de suas emendas parlamentares são destinadas a investimentos em saúde. “O nosso mandato tem a saúde como prioridade e, no caso do Hemocentro, trata-se de uma necessidade, para Várzea Grande, porque aqui vão ser atendidos diversos municípios”, justificou Doutor João.
Monitoramento e controle
O Hemocentro Municipal vai receber doações de sangue e cadastrar doadores de medula óssea, o que permite fazer um estoque regulador. Além dos grupos sanguíneos de maior importância, como os sistemas ABO, Rh, Kell, Duffy e Kidd, há os chamados sangues raros, que são mais difíceis de encontrar na população de doadores e pacientes.
Já houve casos, em Várzea Grande, em que a falta de reserva de sangue causou adiamento de cirurgias. Com o estoque regulador, no Hemocentro, haverá maior segurança para abastecer os hospitais do município.