
A senadora Margareth Buzetti (PSD) disse ao HNT TV Entrevista que a tendência é que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), não endosse a derrubada do veto do presidente Lula (PT) ao projeto de lei complementar (PLP) 177/23 que prevê o aumento de cadeiras na Câmara dos Deputados de 513 para 531. A senadora ressaltou ao podcast que o PLP repercutiu negativamente entre os brasileiros devido ao aumento do gasto público.
Buzetti votou contra o PLP no Senado junto com os outros senadores de Mato Grosso, Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL).
“Se fosse somente ele promulgar, se o governo não tivesse vetado, tivesse deixado sem vetar, sem se posicionar seria uma promulgação do Senado, do presidente do Congresso. Aí acredito que o Davi Alcolumbre faria sim essa promulgação logo em seguida. Agora, ele vai ter que convencer todos os parlamentares a quebrar o veto. Não sei com essa repercussão tão negativa que teve a população sendo contrária se os deputados vão manter isso”, falou a senadora.
O levantamento do impacto orçamento do PLP indica que para acomodar mais 18 deputados federais em Brasília, a União teria de desembolsar R$ 64,8 milhões, conforme o texto-base aprovado pela Câmara. No Senado, o plenário incluiu emendas que reduziriam o valor em R$ 10 milhões. No entanto, o projeto continuou tendo resistência de grande parte dos eleitores.
Os estados também teriam que gastar mais com as Assembleias Legislativas, já que as bancadas que passariam de oito para 10 deputados ampliariam a quantidade de parlamentares para 30, implicando em um custo que iria variar de R$ 2 milhões a R$ 22 milhões anualmente.
“Aqui seriam seis deputados a mais. Você acha que precisamos? Não. Qual é a representatividade de Mato Grosso se os outros não diminuíram os seus deputados? Mato Grosso ficou igual os outros. É ridículo isso. Quem perdeu, perdeu. Quem aumentou, aumentou. Mato grosso não aumentou representatividade nenhuma”, detonou Buzetti.
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