Richard Rios, do Palmeiras, foi outro a partir para a Europa — Foto: Vitor Silva/Botafogo

Reportagem desta segunda-feira do diário AS, da Espanha, destacou o que chamou de “custo esportivo” da participação dos clubes brasileiros na Copa do Mundo de Clubes. Segundo a publicação, o torneio funcionou como uma vitrine internacional para Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Fluminense, e acabou acelerando a saída de jogadores do país para o futebol europeu.

Diário As destaca saída de jogadores de times brasileiros após Copa do Mundo — Foto: Reprodução/AS

Diário As destaca saída de jogadores de times brasileiros após Copa do Mundo — Foto: Reprodução/AS

– O mundo descobriu que também há estrelas competindo fora da Europa. Os clubes europeus notaram isso, identificando um mercado atraente para seus interesses entre os jogadores brasileiros. Desde a Copa do Mundo de Clubes, nenhum dos clubes mencionados conseguiu manter todas as suas estrelas – destaca reportagem de Miguel Ángel García.
Arias anunciado pelo Wolverhampton — Foto: Wolverhampton

Arias anunciado pelo Wolverhampton — Foto: Wolverhampton

A publicação aponta que a visibilidade internacional contribuiu para o aumento do assédio de clubes estrangeiros, que aproveitaram a janela de transferências do meio do ano para fechar negócios com destaque nas equipes brasileiras.

Igor Jesus e Jair no Nottingham Forest — Foto: Divulgação/NFFC

Igor Jesus e Jair no Nottingham Forest — Foto: Divulgação/NFFC

Segundo a reportagem, o Botafogo foi um dos mais prejudicados.

– O Botafogo, por sua importância na estrutura do time, foi o mais atingido. O Fogão, cuja espinha dorsal já havia sido prejudicada na janela de transferências anterior pelas saídas de Thiago Almada (para o Olympique Lyon) e Luiz Henrique (para o Zenit), viu o Nottingham Forest tirar Igor Jesus e Jair Cunha de sua posse desta vez – afirma.

A matéria destaca a venda de Richard Rios, do Palmeiras, para o Benfica, o considerando “um dos jogadores mais talentosos da América do Sul”. Além de citar as saídas de Wesley (Roma) e Gerson (Zentit) do Flamengo e da venda de John Arias, do Fluminense, para o Wolverhampton, da Inglaterra.

– São seis transferências de seis jogadores-chave. O preço a pagar para os clubes menos poderosos. (GE)