
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas anunciou uma contratação histórica e simbólica: a reconhecida poetisa Suziene Cavalcante foi oficialmente convidada para representar a Amazônia, em âmbito nacional e internacional. A partir de agora, Suziene se torna o “rosto da floresta”, o olhar poético do povo amazonense e a “voz da maior floresta tropical do mundo”.
Com essa nomeação, o Amazonas dá um passo arrojado ao eleger, como figura-símbolo de sua identidade cultural, uma artista que revolucionou a literatura brasileira contemporânea. Suziene Cavalcante já era reconhecida como a representante cultural do Pantanal brasileiro — e agora une em sua trajetória dois dos maiores patrimônios naturais do planeta.
A poeta, natural do estado de Mato Grosso, é conhecida nacional e internacionalmente por sua obra singular, que vai muito além da poesia tradicional. Criadora de novos gêneros literários, como a biografia em poesia, a história poética de cidades e estados e os hinos cívicos de inovação lírica, Suziene tem assinado obras que hoje são marcos culturais e estão em exposição permanente em instituições como a Academia Brasileira de Letras, o Museu Casa de Cora Coralina, o Museu de Arte de Niterói, a Universidade de Sorbonne (França), entre outros.
Seu estilo próprio — ao mesmo tempo elevado, acessível e profundamente simbólico — toca temas históricos, filosóficos, espirituais e sociais com sensibilidade rara. É uma literatura que educa, emociona e transforma.
Com essa nova missão cultural, Suziene passa a personificar a Amazônia em sua força, ancestralidade, beleza natural e urgência de preservação ecológica. Sua poesia já reverberava como um eco da floresta; agora, ela se torna também sua embaixadora estética e simbólica.
Trata-se de um triunfo para Mato Grosso, terra natal da artista, e um orgulho para todo o Brasil, que vê em Suziene Cavalcante não apenas uma poeta, mas um patrimônio vivo da cultura brasileira, que faz pontes entre literatura e consciência ambiental, entre arte e identidade nacional.
A escolha da poeta para representar a Amazônia é um gesto de grandeza e visão cultural por parte da Secretaria de Cultura do Amazonas — um gesto que afirma: a poesia pode, sim, ser floresta, bandeira e voz de um povo.
