Água-viva-juba-de-leão é considerada a mais pesada das águas-vivas — Foto: Wikimedia Commons

Um animal pesado que não é sólido: conheça a água-viva-juba-de-leão (Cyanea capillata), que pode chegar a uma tonelada. A espécie, inclusive, foi reconhecida como a mais pesada entre as águas-vivas pelo Guinness World Records em 2014.

O nome “juba-de-leão” é uma referência aos tentáculos do animal, que podem ter cerca de 30,5 metros de comprimento — são tão longos que rivalizam com o tamanho do maior animal que já viveu, a baleia-azul. Eles são organizados em oito grupos compostos por até 1.200 tentáculos individuais.

Tentáculos da água-viva-juba-de-leão podem chegar a 30,5 metros de comprimento — Foto: Wikimedia Commons/Derek Keats
Tentáculos da água-viva-juba-de-leão podem chegar a 30,5 metros de comprimento — Foto: Wikimedia Commons/Derek Keats

Descobrir o peso desses animais não é fácil: as águas-vivas são gelatinosas e compostas quase inteiramente de água, tendo apenas partes moles. Segundo o registro do Guinness World Records, é possível estimar esse peso a partir do tamanho, volume e massa corporal da água-viva, combinados aos tentáculos.

A água-viva-juba-de-leão pode pesar até uma tonelada — Foto: Wikimedia Commons

Cyanea capillata atualmente é a recordista, com um peso estimado em até uma tonelada. Essa espécie vive em oceanos abertos, sendo encontrada, principalmente, no Atlântico Norte, no Pacífico Norte, no Mar do Norte e também no sul da Austrália.

A criatura tem outras características fascinantes, como o fato de ser bioluminescente e se alimentar canibalisticamente de outras águas-vivas menores, assim como de peixes pequenos e zooplâncton.

Imagem mostra a juba-de-leão capturando três pequenas águas-vivas — Foto: Wikimedia Commons
Imagem mostra a juba-de-leão capturando três pequenas águas-vivas — Foto: Wikimedia Commons

Para isso, ela usa as várias células urticantes, ou nematocistos, presentes nos tentáculos, que arrasta pela água como uma cortina de ferrões para aprisionar e desarmar suas presas desavisadas.

(Por Redação Galileu)