Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) • Rosinei Coutinho/STF

Após a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), formar maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado, parlamentares que acompanhavam o voto na Primeira Turma se manifestaram.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que “hoje é um dia histórico para a democracia brasileira”.

O deputado ainda elogiou o voto da ministra e definiu como sendo “contundente”. Com a maioria formada, o líder do PT acredita que anistia precisa ser “enterrada”.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) também esteve presente no STF e apostou em um placar de “4 a 1”.

“A gente espera que a pena seja aplicada imediatamente. É um dia importante para o país e merece comemoração”, afirmou Correia.

O deputado ainda defendeu que o projeto de lei que anistia os envolvidos no 8 de janeiro não passará pelo Congresso Nacional: “Anistia já nasceu morta”.

“Não estamos surpresos com o resultado, já era esperado. Saímos daqui com a certeza que não houve o devido processo legal”, afirmou o líder da oposição.

O deputado do PL ainda acredita que a formação da maioria para condenar o ex-presidente Bolsonaro fortalece a oposição.

“Estamos trabalhando a pauta da anistia com muita tranquilidade, mas como muita firmeza. A oposição vai lutar por uma anistia ampla, geral e irrestrita”, afirmou.

Zucco aproveitou o momento e afirmou: “Eles acham que nos enterraram, mas esqueceram que somos sementes, vamos crescer muito.”

O deputado Evair de Melo (PL-ES) também estava presente e seguiu na mesma linha do líder, afirmado ainda que Cármen Lúcia tratou o voto com “desprezo” e que a ministra estava “claramente cansada e fadigada”.

(Duda Cambraia, da CNN, Brasíli