
A proprietária de um mercado em Várzea Grande foi condenada pela 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso a dois anos de prisão por furto de energia. A fraude foi descoberta após denúncia anônima, e a pena foi baseada no artigo 155 do Código Penal. A condenação foi confirmada em segundo grau pelo desembargador Marcos Machado.
De acordo com a ação, o estabelecimento foi inspecionado no dia 25 de setembro de 2020, quando um perito criminal da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou o crime ao atestar que a peça que isolava o neutro da distribuição de energia estava danificada intencionalmente.
A ré irá cumprir a pena inicialmente em liberdade com duas sanções restritivas: prestação de 5 salários-mínimos e de serviços à comunidade.
Para o gerente de combate a perdas da Energisa Mato Grosso, Luciano Lima, o caso serve como alerta para quem ainda acredita que furtar energia não é crime.
“O furto de energia tem consequências sérias e não será tolerado. A gente reitera que isso é crime e prejudica toda a sociedade. As operações não irão parar, pelo contrário, cada vez mais estamos nas ruas para identificar os fraudadores”, analisou.
Energia Limpa
A concessionária de energia, em parceria com a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança do Estado, intensificou as fiscalizações e operações em residências, comércios e indústrias que apresentam incoerência no consumo. O combate ao furto de energia avançou por todo o estado, com prisões e ações de combate em diversos locais.
A Operação Energia Limpa já realizou, somente neste ano, mais de 100 operações em todas as regiões do estado, com mais de 60 prisões.
(Folha Max)