Gilberto Waller Júnior, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) • Marcos Oliveira/Agência Senado

De acordo com o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Gilberto Waller, o governo federal pretende usar os bens de luxo, apreendidos em operações da PF (Polícia Federal), no âmbito das investigações de fraudes em benefícios, para ressarcir os aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos.

“Essa é a ideia, na verdade a gente já tem acionado a advocacia geral da União para que façam medidas cautelares para poder bloquear esses bens para virem a repor o erro”, disse Waller em agenda no Recife nesta segunda-feira (15).

De acordo com ele, até o momento R$ 2,8 bilhões já estão bloqueados por ordem judicial.

“A ideia é que 100% do ressarcimento venha a sair do bolso de quem fraudou”, completou.

Na última sexta-feira (12), a PF prendeu, no contexto da “Operação Sem Desconto”, Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e também o empresário Maurício Camisotti, acusados de serem operadores do esquema.

“A ideia é que 100% do ressarcimento venha a sair do bolso de quem fraudou”, completou.