Foto: reprodução/Montagem Leiagora

A empresária Julinere Goulart Basto, apontada como a mandante do assassinato do advogado Renato Nery, voltou atrás quanto a colaborar com as investigações do caso alegando problemas psicológicos.

O depoimento seria realizado nesta terça-feira (13), na sede da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no entanto, conforme o delegado titular, Caio Albuquerque, a investigada deseja permanecer em silêncio e até o momento não haverá interrogatório.

Julinere e o esposo César Secchi foram presos na semana passada no condomínio de luxo onde moram, em Primavera do Leste (a 243 km de Cuiabá). Ambos são apontados pela Polícia Civil como os mandantes da execução de Nery.

Até o momento, a DHPP prendeu 10 pessoas envolvidas no caso. Na última sexta (9), foram indiciados o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, apontados como autores diretos do assassinato do advogado. Eles responderão pelo homicídio triplamente qualificado.

Eles já se encontram presos preventivamente desde março, ocasião em que outros quatro policiais militares envolvidos em um confronto forjado para plantar a arma que tirou a vida de Nery, foram detidos. Trata-se dos PMs Jorge Rodrigo, Wekcerlly Benevides de Oliveira, o cabo Wailson Alessandro Medeiros Ramos e o 3º Sargento Leandro Cardoso.

Com o avanço das investigações, a DHPP também prendeu o cabo da PM Jackson Pereira Barbosa, que é vizinho dos mandantes, e intermediou o crime. O 10º envolvido não teve o nome divulgado. E a polícia não descarta o envolvimento de mais membros da família Sechi e do advogado Antonio João de Carvalho Junior, denunciado pela vítima antes de ser morta.

(Leiagora)