Memphis Depay sacudiu os bastidores do Corinthians ao criticar publicamente o trabalho de Ramón Díaz um dia antes da demissão do treinador — Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O presidente interino do Corinthians, Osmar Stabile, disse que o clube cumprirá o contrato com o atacante Memphis Depay, ao ser perguntado sobre a possibilidade de rediscutir ou rescindir o vínculo com o holandês.

— O Corinthians não estuda. Não foi tratado nenhum assunto deste até o momento. Se vazou qualquer tipo de informação, essas informações não são verdadeiras. Tudo que nós conversamos com o atleta foi de manter o contrato. Ele cumpre a parte dele e o Corinthians cumpre a sua parte. Toca o barco para a frente — declarou o dirigente em evento que marcou os 60 dias da sua gestão interina, depois do afastamento de Augusto Melo.

— Existe um contrato e vamos cumprir. Não tem como ser diferente. Ele está trabalhando dentro daquilo que foi estabelecido em contrato e nós estamos cumprindo também. Pagamos, está tudo em ordem, não tem problema nenhum. Pagamos direitos de imagem, premiação e vamos cumprir com as outras duas parcelas combinadas dentro do cronograma estabelecido.

O contrato de Memphis prevê, além de salário acima de R$ 1 milhão mensais, luvas, bonificações por performance, como ser relacionado para partidas e participar de gols, e direitos de imagem.

Em agosto, encerrarão as gratificações que o Corinthians tem a pagar a Memphis por metas estabelecidas em contrato. Ele já tem R$ 9,4 milhões assegurados e este valor ainda pode aumentar, a depender do rendimento do atacante nos jogos até o fim do mês, quando a contagem será reiniciada.

Enfrentando dificuldades financeiras, o Corinthians entende ser muito difícil fazer tais pagamentos à vista, mesmo prevendo a entrada de recursos extraordinários em agosto – como a primeira parcela de luvas pela renovação de contrato com a Nike.

Uma das alternativas estudadas pelo clube é um acordo com o atleta para a quitação dos débitos de forma parcelada.

O contrato do camisa 10 prevê o pagamento de mais uma bolada até 15 de setembro: 1 milhão de euros, aproximadamente R$ 6,5 milhões na cotação atual, relativo a segunda parcela das luvas. (GE)